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Entrega da medalha Sangue de Brasília

Na manhã do dia 6 de maio, no pátio do Quartel do Comando Geral, ocorreu a solenidade de entrega da medalha Sangue de Brasília e ato solene em homenagem aos Heróis da Ilha de Braço Forte.

A formatura reconhece a bravura dos bombeiros militares feridos ou acidentados no exercício da missão, concedendo a eles a medalha Sangue de Brasília, homenageia os bombeiros militares mortos na tragédia ocorrida na Ilha do Braço Forte, no ano de 1954 e agracia também militares das Forças Armadas, Forças Auxiliares  e civis que tenham  se acidentado em decorrência de ação de salvamento ou extinção de incêndio. Neste ano foram homenageados 12 pessoas.

A formatura contou com inúmeras representações de homenagens solenes:  presença da Banda de Música do CBMDF, entoando canções atuais e tradicionais, como a Canção do Soldado do Fogo; salva de tiros realizadas pela equipe de Guarda e Honra do Núcleo de Custódia, desfile da tropa com os pelotões do Curso de Formação de Praças e do Curso de Formação de Oficiais; toque de sirene e badaladas do sino.

 

Ser bombeiro militar é aceitar que a vida e morte, por vezes, estejam separadas por uma linha tênue. É justamente essa particularidade que nos faz conquistar cada vez mais o respeito e a admiração da população.

 

 

 

 

O Comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do DF, Cel. Alan Alexandre Araújo, lembrou que a solenidade oportuniza momentos de reflexão para os militares e lembrou o lema que guia a profissão: “Eu sou um bombeiro militar apaixonado de alma e coração. Eu só sei fazer isso na minha vida toda. E sabe qual a essência do bombeiro militar? Fazer o bem sem olhar a quem, mesmo com o sacrifício da própria vida. Esse é o espírito bombeiro militar”.

O Secretário Executivo de Gestão Integrada, Dr. Agnaldo Mendonça, representando a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, também ressaltou a importância de “homenagear os nossos heróis do passado e do presente, pois fortalece e mantém rígidos os valores das instituições”.

 

 

Relembre a história:

“No dia 6 de maio de 1954, às 21h, o Posto Moraes Antas, do Corpo de Bombeiros da 1ª Zona recebeu um alerta de pedido de socorro de incêndio deflagrado na Ilha do Braço Forte, situada na Baía de Guanabara. Dezesseis militares embarcaram na lancha General Cunha Pires, sob o comando do Major Gabriel da Silva Teles, e partiram rumo ao sinistro, despreocupados, pois parecia um socorro de rotina para os bravos heróis. O incêndio, que já vinha lavrando desde 21h do dia 6/5, alastrava-se vagarosamente e não parecia de proporções alarmantes.

Já passava da meia-noite, quando ocorreu a dantesca explosão. Tão forte que foi ouvida em vários cantos do nosso estado, inclusive em Teresópolis. Aquele punhado de bravos, como folhas secas, foram aos ares: consumara-se a tragédia – dezessete bravos heróis mortos em combate”

Fonte: http://www.cbmerj.rj.gov.br/sobre-o-cbmerj/institucional/museu/276-memorial-dos-eternos-herois

 

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