A Seção de Operações do Grupamento de Proteção Ambiental iniciou nesta semana a construção das poligonais de cicatriz de queima dos incêndios que afetaram a capital federal neste ano de 2021. São utilizadas como matéria prima para as estimativas imagens dos satélites Landsat-8, Sentinel 2 e CBERS 4A.
Estes polígonos ajudam as equipes de socorro na definição de estratégias de combate no ano corrente, pois tais áreas podem funcionar como aceiros impedindo a propagação dos incêndios florestais.
As estimativas de áreas queimadas detectadas por satélites auxiliam a aferição da eficiência do trabalho desenvolvido pelas equipes em campo para o cálculo de área queimada.
Outro ponto que merece destaque é a economia gerada pela corporação, pois extensas áreas queimadas podem facilmente ser aferidas com a utilização de tal tecnologia, abdicando assim do uso de aeronaves, economizando combustível e diminuindo riscos na operação, além de resultados mais precisos, dependendo apenas do céu limpo durante a passagem dos satélites.
Como a base de dados para este trabalho é de três produtos, os períodos de revisitas são de aproximadamente 8 dias.
Para o desenvolvimento da tarefa a SEOPE/GPRAM utiliza os Sistemas de Informação Geográficas – SIG: Google Earth Engine e Quantum GIS – QGIS, ambas ferramentas de acesso gratuito.
Segue abaixo os primeiro resultados para o mês de junho:
Assim não menos importante o GPRAM conta com o apoio técnico do INPE para acesso aos dados disponibilizados e das bases intelectuais amplamente divulgadas.